A osteoporose consiste numa condição de fragilidade óssea, onde o osso tem menor massa óssea e sua mini arquitetura modificada. A consequência é osso de menor qualidade com maiors risco de fraturas. Principalmente fraturas que podem decorrer em situações de baixo impacto, ou sem trauma algum, como por exemplo estar caminhando.

Todos devem conhecer algum idoso (ou não tão idoso assim) que fraturou e não sabe dizer como: estava na cozinha, não sabe se tropeçou, não se lembra de esbarrar em nada… Pois é, simplesmente o fato de caminhar pode fraturar um fêmur muito fragilizado.

Antes de fraturar, o osso osteoporótico já está lá há bastante tempo no geral, só se desmineralizando e pedindo socorro para alguém diagnosticá-lo antes da fatídica fratura. Assintomática, pode manifestar sintomas apenas ao ter uma fratura. E pode gerar em fraturas graves em um piscar de olhos, gerando internação, algumas vezes cirurgia e outras vezes até óbito naquela mesma internação. E segundo estatísticas, uma fratura hoje aumenta a mortalidade da pessoa em até 50% nos próximos dois anos ( fato de poder ficar acamado, perder funcionalidade, adquirir infecções…).

É uma das doenças mais negligenciadas de todo o mundo. Segundo estimativa da International Osteoporosis Foundation (IOF), 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens, com mais de 50 anos, sofrerão uma fratura devido à fragilidade óssea.

Existem situações onde devemos rastrear a osteoporose para então realizar o tratamento prevenindo-se assim esse desfecho tão desfavorável que é a fratura óssea, seja de fêmur, de vértebra ou as fraturas de fragilidade (essas que ocorrem em baixo impacto de trauma).

Além da osteoporose, temos outras condições que podem influenciar na saúde óssea, como o hiperparatireoidismo, hipoparatireoidismo, raquitismo, osteomalácia, merecendo diagnóstico e tratamento adequados.